Gerenciamento do sangue do paciente (PMB): Maximizando resultados, minimizando riscos
Gerenciar o sangue e o sistema hematopoiético do paciente é semelhante a gerenciar qualquer outro órgão e sistema de órgãos durante o cuidado ao paciente.
Daniel Molinar, formado pela Faculdade de Medicina USP RP (1985), com residência médica em Cirurgia Geral e Urologia há 30 anos, é testemunha de Jeová e tem vasta experiência em cirurgia sem sangue para cirurgia geral, oncológicas e urológicas.
Juan Carlos Llanos, formado pela Faculdade de Medicina de Botucatu Unesp (1997), com residência médica em cirurgia geral e fellow em Transplante Hepático e Pancreático pela Santa Casa de SP (2003) há quase 20 anos, é Professor de Cirurgia do aparelho digestivo da Unesp, especialista em cirurgias oncológicas abdominais desde 2008.
Esse processo consiste na recuperação do sangue do próprio paciente, que normalmente é “perdido” durante cirurgias de grande porte – seja processado e reinfundido após alguns minutos, o que descarta a possibilidade de transfusões de sangue de doadores. Com isso há uma grande redução das complicações e riscos transfusionais.
Cirurgiões especializados em cirurgia sem sangue. Se dedicam a realizar procedimentos cirúrgicos utilizando apenas equipamentos específicos para essa finalidade. Os resultados são impressionantes: menor incômodo para o paciente, menor tempo de recuperação e abrindo novas possibilidades para os pacientes que necessitam de intervenções cirúrgicas.
Baixos riscos de complicações. Um procedimento bem-sucedido garante a segurança do paciente e proporciona resultados satisfatórios.
Daniel Molinar, referência internacional possui um vasto conhecimento e experiência. Atendendo pessoas de diversos países e contribuindo para a sociedade através do seu conhecimento e habilidade.
É aquela medicina que utiliza todo e qualquer modo terapêutico, seja farmacológico, seja cirúrgico, evitando a utilização de sangue e seus componentes. Um dos pilares da medicina sem sangue é o manejo do sangue do próprio paciente e isso é ciência baseada em técnicas, seja elas médicas ou cirúrgicas para conservar o sangue do próprio paciente e minimizar ou evitar a necessidade de transfusão.
Qualquer pessoa pode se submeter a cirurgia sem sangue até mesmo uma criança, desde que sejam respeitados os cuidados e as recomendações das terapias alternativas ao uso do sangue.
Existe um programa nos EUA e na Europa chamado PBM (Patient Blood Management) ou seja, em tradução livre é o gerenciamento do sangue do próprio paciente. Isso já é uma realidade há muito tempo nos EUA e na Europa.
Alguns procedimentos são fundamentais, por exemplo, se um paciente portador de anemia e que precisa de uma cirurgia eletiva, deve antes finalizar o tratamento, para depois fazer a cirurgia. Em casos de urgência o ideal é utilizar a máquina recuperadora de sangue.
Existem fortes evidências científicas mostrando que sobretudo pacientes que evitam a transfusão ou mesmo uma pequena quantidade de sangue têm menos complicações, a recuperação é muito mais rápida e o tempo de hospitalização é muito curto. Esses benefícios do manejo do sangue do próprio paciente, inclui um baixo nível de complicações no pós-operatório, inclusive taquicardia, derrame cerebral e infecções.
Os pacientes também têm um risco de complicações imunológicas muitíssimo diminuído, inclusive as reações alérgicas, eles são menos expostos a vírus ou infecções e não têm risco de receber algum tipo de sangue diferente, principalmente em tempos de pandemia, como dengue, chikungunya, zica e o próprio covid agora, tem se mostrado como uma alternativa muito segura.
Essa é uma boa pergunta!
Nós podemos dividir as cirurgias em duas: uma é a cirurgia chamada eletiva e outra cirurgia chamada de urgência.
No caso de um paciente com anemia que necessita de uma cirurgia eletiva, primeiramente deverá ser submetido ao diagnóstico e tratamento do quadro. É de fundamental importância identificar se a causa dessa anemia está relacionada ao fato da medula não estar produzindo hemácias, ou relacionada a alguma doença no intestino, ou será que ele está tendo um sequestro dessas hemácias por uma doença no baço?
Somente após o diagnóstico e tratamento é que realizamos a cirurgia eletiva.
Já nas cirurgias chamadas de urgência é evidente que devemos ter o cuidado de utilizar a máquina recuperadora de sangue porque se é uma urgência o paciente já apresenta uma anemia é imperioso que usemos essa máquina de recuperação no intra-operatório. É assim que nós devemos proceder.
Lembrando que pacientes com anemia que vão para cirurgias eletivas eles têm uma probabilidade de complicações 48% maior do que os outros pacientes.
Não só pode como é a técnica ideal para realizarmos uma cirurgia para tratamento de um câncer não utilizando sangue, mas sim utilizando as terapias alternativas com as que indicamos.
A imunomodulação é uma das complicações possíveis em decorrência das transfusões de sangue, em outras palavras, significa que há uma desorganização do sistema imunológico do paciente e com isso favorece as infecções e também possibilita que o tumor avance ou até mesmo fazendo com que apareçam novos tumores. Nos casos onde os pacientes são submetidos a cirurgia ou quimioterapia e que não recebem transfusão de sangue, a evolução costuma ser mais efetiva em relação aos outros pacientes que se submetem a transfusão quando surge a anemia durante a quimioterapia.
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Gerenciar o sangue e o sistema hematopoiético do paciente é semelhante a gerenciar qualquer outro órgão e sistema de órgãos durante o cuidado ao paciente.
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A medicina sem uso de sangue é a medicina que utiliza todos e cada um dos métodos terapêuticos, sejam eles farmacológicos ou cirúrgicos, evitando o uso de sangue e seus componentes. Um dos pilares da medicina incruenta é o manejo do próprio sangue do paciente e esta é uma ciência baseada em técnicas, sejam elas médicas ou cirúrgicas, para conservar o sangue do próprio paciente e minimizar ou evitar a necessidade de transfusões.
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